Apartamento cosmopolita e super especial

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Se é adepto de projectos de reabilitação, gosta do centro urbano de um cidade cosmopolita e dá especial atenção a uma casa cheia de detalhes, então o projecto que lhe mostramos hoje é definitivamente para si! Trata-se de um imóvel no centro histórico da cidade do Porto – reabilitado, pela arquitecta Sandra Couto. Um gabinete fundado em 2004 em Vila Nova de Gaia, especializado em arquitectura, reabilitação e desenho de interiores. Neste projecto, demonstram estas três vertentes conjugadas na perfeição! Continue a ler e veja do que estamos a falar. Temos a certeza que vai adorar!

Fachada chamativa

No exterior e visto da rua, o pequeno prédio quatro pisos destaca-se pelo azul da fachada. No térreo, é desenhado para um possível espaço comercial e os respectivos acessos aos pisos superiores. Como já é habitual neste tipo de intervenções, a fachada manteve-se o seu traçado original, dando relevância à simplicidade e sobriedade dos elementos que a constituem. Para além das molduras em pedra que envolvem as janelas, no térreo mantiveram-se de igual forma os elementos em pedra que rematam o edifício. Mas não fiquemos por aqui, pois as surpresas estão no interior. Cada piso irá correspondes a tipologias de habitação extremamente bem aproveitadas, constituindo três apartamentos independentes. Curioso? Vamos ver!

Divisões autónomas

No interior, o programa foi organizado de forma a criar apartamentos T0, independentes, num espaço contido mas muito bem distribuído. Ao entrarmos, percebemos de imediato a excelente exposição solar do edifício, onde a luz invade o espaço através de duas grandes janelas. 

A primeira zona é dedicada ao espaço de dormir onde a cama é apenas recolhida por uma espécie de parede em ripado horizontal que para além de dividir conceptualemente o espaço, ajuda a filtrar a luz natural e serve ainda de arrumação para pequenos objetos. Mas vamos continuar pois ainda há muito por desvendar!

Zona de estar espaçosa

Imediatamente a seguir à zona de dormir, o espaço abre, dando lugar à zona de estar conjugada com a cozinha. Junto a fachada, um “bateria” funcional preenche o lado direito com a bancada corrida da cozinha. Apesar de pequeno, o espaço é bastante amplo graças à organização programática: à direita, a cozinha ao centro, um espaço livre de ser apropriado de diversas formas e com as mais variadas soluções de mobiliário. Engane-se se pensa que acabou por aqui. Há ainda bastantes pormenores dignos de serem mostrados.

Harmonia entre épocas

Na lateral  esquerda deste pequeno apartamento, podemos perceber a dedicação no desenho exaustivo e detalhado da arquitectura. Um elemento continuo, de linhas simples e pintado a branco, serve de apoio a outro tipo de equipamentos como a televisão, podendo ainda servir para outro tipo de arrumações ou decoração. Mas o fantástico está na conjugação destes elementos mais contemporâneos, com uma época totalmente diferente: repare como estes dois mundos convivem na perfeição, contribuindo para a valorização do ambiente geral. A pedra à vista, da estrutura base do edifício, contrasta com a nova intervenção, dando assim um toque especial ao espaço!

Estrutura à vista

Apesar de bastante semelhantes, os apartamentos variam em pequenos detalhes, sendo que no último piso, essas diferenças são mais distintas pelo aparecimento da estrutura da cobertura. Desta forma, a organização deste último espaço é igual aos pisos inferiores, mas desta vez o ambiente é mais intenso pelo pé-direito mais alto. Apesar de nova, esta estrutura integra-se na perfeição com o ambiente já desenvolvido nos outros apartamentos: a madeira no pavimento e tectos, paredes brancas e restantes elementos arquitectónicos, de linhas mais simplistas e contemporâneas – integrando ao mesmo tempo as paredes em pedra à vista.

Um pátio azul

E depois de tudo isto, guardamos um último detalhe para o fim! Este pequenino pátio nas traseiras do edifício, onde os moradores podem passar bons momentos, envoltos nestas paredes pintadas com o mesmo azul que vimos na fachada principal! Apesar do espaço reduzido, a arquitecta conseguiu ainda desenhar uma plataforma em madeira, em jeito de deck. Há espaço para vegetação crescer e uma mesa onde eventualmente se pode fazer uma refeição, ler um livro ou trabalhar durante um dia de bom tempo!

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