Lição de design de interiores: o coração da casa

Sílvia Cardoso – homify Sílvia Cardoso – homify
LARIX, ariana ceramica italiana ariana ceramica italiana Pisos y paredes
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No livro de ideias de hoje, desvendamos-lhe alguns segredos para projectar o interior de sua casa. Damos-lhe algumas indicações sobre como potenciar ao máximo o seu espaço, através de truques simples, facilmente aplicáveis.

Cada imagem que integra este livro de ideias é uma boa inspiração susceptível de ser interpretada consoante a sua personalidade e circunstâncias. Todos se devem sentir livres para interpretar o caminho à sua maneira de forma não-dogmática, desde que haja uma certa coerência.

Uma das metáforas através das quais se tem olhado para o interior da casa é ver esta última enquanto pequena porção da cidade habitada por uma população pequena, mas definida, com as suas próprias regras sociais. Em comparação com a cidade no exterior, o interior é, contudo, palco de uma relação mais directa entre o corpo e as suas dinâmicas.

Prossigamos para as imagens.

Siga a história do espaço

Falar da história do espaço é falar da sua essência. Cada ambiente é portador de uma história, sempre diferente cada vez que a observamos. Seguir a história de um espaço significa habituarmo-nos a observá-lo de forma mais profunda, como se o víssemos pela primeira vez, tomando atenção ao estilo que nele impera para que possamos limar os detalhes e fazer contínuas, mas substanciais, mudanças em termos de forma. No fim, os protagonistas da história somos nós, mas importa preservar a herança arquitectónica que nos é deixada.

Ver o interior como exterior

Pode parecer uma contradição, mas quando se fala de arquitectura de interiores, convidamo-lo a observá-la como se tratasse de uma porção de espaço exterior. Ao encarar o espaço desta forma, descobrimos novas perspectivas, úteis para expandir os horizontes conceptuais do ambiente no qual vivemos e para projectá-lo para novas dimensões. Espaços abertos, fluidos e que privilegiem a comunicação harmonizam-se com o nosso “eu” social.

Inspire-se nesta imagem da Alloridesign

Os objectos falam

As coisas têm uma alma? Sem querermos abrir um debate filosófico sobre o animismo, podemos responder: sim e não. Atenção: não é uma resposta casual. Se considerarmos os objectos como tendo uma alma, então vamos começar a projectar o interior longe deles, das suas qualidades e relação mútua, colocando-os em condições de agir. Se considerarmos que não têm uma alma, então vamos vê-los como parte de algo maior.

Menos é mais

Eis uma fórmula que muitos consideram válida. Atenção: não estamos a falar do minimalismo que resulta, muitas vezes, em telas banais e planas sem calor. Este é um erro clássico que podemos cometer facilmente ao adoptarmos esta linguagem estética para o nosso espaço. Muitas vezes, falta arte e identidade nestes espaços que parecem todos iguais entre eles.

Inspire-se na maravilhosa sala da imagem.

Atenção aos materiais

Os materiais! As regras básicas do design de interior são três: materiais, equipamentos e materiais. Lembre-se sempre desta máxima. O design de interiores é sempre um meta-projecto que age sobre os aspectos que caracterizam o espaço e não sobre as estruturas definidas pelo projecto arquitectónico.

Necessidades e desejos

O design de interiores diz respeito a necessidades ou desejos? Ou será a necessidade que aguça o desejo? Bom, diríamos que andam de mãos dadas e, na sociedade ocidental, deslizamos entre ambas as concepções e procuramos criar um espaço interior que nos preencha. Estes conceitos complementam-se e são volúveis. A direcção para a qual nos viramos hoje pode mudar radicalmente com o passar do tempo.

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